domingo, 26 de setembro de 2010

Letargia



É inteiramente incompreensível em pleno 2010 nos contemplarmos com votos comprados, não digo comprados diretamente, o que, mesmo assim, não deixa de ainda ser um fato real, mas, sim, com estes desvairos acometidos à sociedade, mais significativamente à classe humilde da população. É completamente indubitável que a realidade é apenas uma: "Enche a barriga deles, que eles enchem o seu bolso". Esta classe mais simples certamente não compreende que os "poderosos" não se interessam na formação de suas opiniões, ou melhor, se interessam sim, desde que seja apenas uma e vinda deles. Mas o que mais me intriga, não é o fato destes políticos fajutos burlarem essa classe simples, pois estes cidadãos humildes não possuem a educação que o próprio governo deveria oferecer, mas, sim, a letargia em que esta sociedade permanece, e pior, sem a menor expectativa de que algo possa mudar. Até quando não despertaremos para a realidade e continuaremos estagnados na busca do que realmente poderá mudar a história deste país? A sociedade dorme enquanto estes, que são doutores em ludíbrios e discursos artificiosos repletos de falácias, ampliam seus currais, sem estarem iminentes a qualquer ameaça de nós, cidadãos desta nação. Despertai-vos, pois a ceara, esta, está por consumir os votos deste país.

VOTE CONSCIENTE !

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Nostalgia


O tempo...
Como é implacável! E como gostaria de nele poder voltar. Momentos que outrora eram realidade, hoje apenas se fixam como vagas lembranças. Vagas, porém intensas, de tal forma a desejarmos poder uma vez reviver tudo novamente. Como gostaria de ter o mesmo encanto por tudo, a mesma chama ardente em meu coração, o mesmo sentimento aprazível, melífluo e inebriante por viver. As marcas deixadas, por mais que sejam benévolas, acabam por se tornarem cicatrizes, na medida em que o desejo de revivê-las se choca à dura realidade de o tempo não permitir. As mudanças são inevitáveis, e o que se tem hoje nunca será igual ao que já se foi, e tão pouco se tornará o mesmo amanhã. Sendo assim, o que me resta não é deixar de lembrar e sonhar, mas sim, de alguma forma encarar a realidade nua e crua de que a vida é feita de momentos jamais esquecidos e jamais revividos, em que em meu peito estará cravada a eterna e inexorável saudade...